Polícia Civil cumpre mandados de prisão em Marechal Cândido Rondon e Pato Bragado
80 policiais participaram da operação
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) – Núcleo Pato Branco – e da 19ª Subdivisão de Polícia de Francisco Beltrão, deflagrou nesta terça-feira (12) a segunda fase da Operação Cortina de Fumaça, voltada a desarticular o núcleo responsável pela lavagem de dinheiro de dois grupos criminosos investigados na primeira etapa.
A ação cumpre 4 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão em Francisco Beltrão, Marmeleiro, Vitorino, Marechal Cândido Rondon e Pato Bragado.
Cerca de 80 policiais civis participam da operação, que também inclui bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens móveis e imóveis e outras medidas para asfixiar financeiramente os investigados.
De acordo com a delegada Franciela Alberton, as investigações identificaram movimentações bancárias que superam R$ 500 milhões. Entre os bens sequestrados estão 17 imóveis, incluindo chácara e casa de veraneio, e 34 veículos, entre carros e caminhões.
Os alvos utilizavam pessoas físicas e jurídicas interpostas para movimentar o dinheiro ilícito, proveniente do tráfico interestadual de drogas e roubo de cargas, ocultando sua origem criminosa.
A PCPR segue em investigação.
PRIMEIRA FASE – A primeira operação, ocorrida no ano passado, teve como alvo os dois grupos, sendo um especializado no tráfico interestadual de entorpecentes e outro na subtração de cargas ilícitas. A PCPR identificou que eles atuavam em diversas regiões do Estado e que mantinham vínculos com grupos criminosos de fora do Paraná.
Durante as investigações, foram aprendidos cinco grandes carregamentos de entorpecentes que totalizaram 6,7 toneladas de maconha, 65,3 quilos de crack e 238,6 quilos de skunk.
Na deflagração da operação, foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca em 13 cidades. Foram apreendidos 13 veículos, 11 armas de fogo, 1.532 munições de calibres diversos e mais de R$ 100 mil em dinheiro. Nas contas bancárias dos investigados foram localizados e bloqueados mais de R$ 800 mil.
A operação segue em andamento e novas diligências poderão ser realizadas.
